Vai mesmo haver uma segunda vaga de COVID-19? Fica a saber
De há uns meses para cá, muito se tem escrito e falado sobre uma eventual segunda vaga de COVID-19. Alguns acreditam que essa segunda vaga já chegou, enquanto alguns estimam a sua vinda para daqui a umas semanas. Outros ainda consideram que não existe segunda vaga, pois a vaga da doença é sempre a mesma.
Apesar de não haver consenso, é unânime que o inverno vai trazer novos desafios a quem está a passar por esta pandemia, até porque é a primeira vez que vivemos estes meses com o novo coronavírus em circulação no nosso país. Descobre o que dizem algumas das autoridades de saúde portuguesas sobre este assunto.
Vai mesmo haver uma segunda vaga de COVID-19? Fica a saber
Como já explicámos, não é possível responder à pergunta enunciada com um “sim” ou um “não”, pois os especialistas divergem na sua opinião e na forma como interpretam este conceito de “segunda vaga”. Ainda assim, importa saber o que dizem as entidades oficiais, em relação a esta matéria e aos meses que temos pela frente.
Organização Mundial de Saúde
Takeshi Kasai, diretor regional da OMS para o Pacífico Ocidental, considera que a pandemia de COVID-19 entrou sim numa nova fase (ou numa nova vaga, se assim preferirmos).
Esta nova etapa tem-se caraterizado por uma propagação mais alargada do vírus, nomeadamente por parte de indivíduos entre os 20 e os 40 anos de idade. A explicação para tal pode estar no facto de nestas faixas etárias existirem muitos infetados assintomáticos.
Ministério da Saúde
Desde julho que o Ministério da Saúde português assume como possível a ocorrência de uma segunda vaga de COVID-19. Por essa razão, o Ministério desenhou um plano estratégico para os próximos meses o qual, entre outras medidas, considerou a administração gratuita da vacina da gripe a mais pessoas e mais precocemente.
Quanto aos centros de saúde, hospitais e unidades de cuidados intensivos, é expectável o reforço do pessoal, assim como de material essencial, como ventiladores.
Direção-Geral da Saúde
A Direção-Geral da Saúde reforçou a posição do Ministério da Saúde, ressaltando a importância de que os grupos mais vulneráveis como os profissionais de saúde, os prestadores de cuidados de saúde e os idosos residentes em lares, por exemplo, sejam vacinados contra a gripe, em primeiro lugar.
Conclusão
Independentemente da terminologia utilizada, é previsível que, com a descida das temperaturas e o aumento da circulação dos vírus (do novo coronavírus e dos outros), os casos de infeção por COVID-19 aumentem e, juntamente com as outras viroses, possa haver uma nova pressão exercida sobre os serviços de saúde.
Por outro lado, as medidas preventivas do contágio que todos já conhecemos e adotamos podem ajudar a evitar transmissão de outras doenças da estação, como as gripes ou as constipações, por exemplo.
A mensagem transversal, passada por médicos e especialistas, é de que é preciso manter todos os cuidados e continuar a adotar práticas fundamentais, como usar máscara, lavar bem e frequentemente as mãos e manter o distanciamento físico.
Além disso, é importante, mais do que nunca, manter a saúde vigiada e, em caso de febre superior a 38ºC, tosse seca e persistente ou dificuldade respiratória, contactar de imediato a Linha de Saúde 24 (808 24 24 24).
Finalmente, é importante procurar todo o apoio médico de que precisa pois, infelizmente, as outras doenças não “tiraram férias”. Por essa razão, marque através de doctorino.pt uma consulta de clínica geral e, presencialmente ou por vídeo-consulta, obtenha toda a ajuda e orientação de que necessita.